quinta-feira, 4 de março de 2010

Nem sagrado nem profano

Nos dia de hoje é um assunto sobre o qual as pessoas se sentem envergonhadas de falar, mas nem sempre foi assim. No princípio das civilizações era uma coisa divina, acreditava-se até que o orgasmo era o mais perto de Deus que se poderia chegar. Com o passar do tempo e o desenvolvimento das religiões o sexo perdeu muito de seu aspecto mistico, muito embora não tenha perdido nem um pouco de seu poder.
A atracão sexual é uma coisa indescritível, nosso impulso de se reproduzir faz com que os homens estejam sempre dispostos a fazer sexo, e as mulheres sempre a procura de um bom exemplar masculino para doar genes para seus filhos.
Sob um aspecto científico o sexo se resume principalmente em, continuação da espécime. mas com tantos métodos anticoncepcionais, se a função do sexo fosse apenas reprodução. A evolução nos teria levado a um nível de reprodução mais avançado. Os homossexuais ajudam a comprovar essa teoria, embora a possibilidade de reprodução seja nula, os homossexuais se sentem atraídos por pessoas do mesmo sexo.
O que leva a crer, assim como nos primórdios da humanidade, que o sexo é uma dádiva. Algo que faz com que as pessoas dediquem horas, dias, meses, anos. Em busca da realização só proporcionada com a obtenção do orgasmo.
Durante o século IV, a igreja católica se fortalecia. E sua doutrina de demonilização do sexo também. O assunto sexo nos dias de hoje, deixa rostos avermelhados, é o epicentro de escândalos, e è considerado entre quase todas as religiões como pecado. Ou seja alguma coisa que te afasta da figura de Deus. Ao contrário da primeira explicação.
E preciso ter uma visão muito ampla para falar de um assunto tão complexo, mas é fácil perceber que o sexo não é algo banal. O que não faz da atividade sexual. Alguma coisa sagrada, muito menos profana. Fazer sexo é normal e saudável. Só não se pode esquecer da parte mais importante, fazer sexo é muito bom. Fazer amor é muito melhor

Gustavo Martins de Jesus